Ao mesmo tempo que a emergência das terapias-alvo trouxe inúmeros benefícios aos pacientes, dada sua altíssima eficácia no tratamento de diferentes tumores, sua utilização na prática clínica também fez com que os oncologistas e demais profissionais envolvidos nos cuidados de pacientes oncológicos se aprofundassem mais no conhecimento de cada uma destas moléculas, para o menor manejo de seus eventos adversos, garantindo a maior adesão e segurança durante o tratamento.1
Na ASCO Annual Meeting de 2024, foram atualizados os dados do estudo clínico CROWN, que avaliou o uso do inibidor de tirosina quinase lorlatinibe no tratamento de pacientes com câncer de pulmão avançado ALK positivo. Os resultados atualizados, com seguimento mediano de aproximadamente 5 anos, reforçam o benefício do uso de lorlatinibe, uma vez que a taxa de sobrevida livre de progressão aos 5 anos neste braço é de 60%.2
Entretanto, esta eficácia superior é associada ao tratamento por um prazo mais longo, o que emerge a necessidade do manejo adequado dos eventos adversos relacionados a esta medicação. Confira no MOC-Dicas deste mês uma apresentação pelo Dr. Marcelo Corassa, oncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, sobre o manejo dos principais eventos adversos associados ao tratamento com lorlatinibe.
Referências: