A radionecrose é um potencial evento adverso relacionado ao tratamento radioterápico de metástases cerebrais. A incidência desta entidade varia na literatura médica, porém os dados sugerem que a associação da irradiação cerebral com o tratamento sistêmico utilizando imunoterápicos pode aumentar em cerca de 2,5 vezes o risco de sua ocorrência em comparação aos pacientes que não recebem esta classe de medicamentos. 1
Dado o impacto tão relevante da imunoterapia no tratamento sistêmico de tumores de diferentes sítios primários, e sua incorporação cada vez maior na prática clínica em cenários terapêuticos diversos, novas estratégias terapêuticas para o manejo da radionecrose vem sendo buscadas, de modo a evitar a necessidade do uso de corticosteroides.2
No MOC-Dicas deste mês, o Dr. Antonio C. Buzaid, editor do MOC, apresenta um caso de paciente tratada com sucesso utilizando bevacizumabe em dose ultrabaixa e visita a literatura sobre esta conduta.3 Não perca!
Referências: